Livro de Contos de Animais (2º ano)

A coordenadora pedagógica do Centro Educacional Interação, Bianca de Paula é premiada pela revista Nova Escola.
“Publiquei um projeto didático na Nova Escola, no novo site Gente que Educa, e meu projeto recebeu um selo de destaque!!! Fiquei muito feliz pois sou leitora da revista há bastante tempo!!, diz Bianca.

O projeto “Livro de Contos de Animais”, criado por Bianca de Paula, é o primeiro a receber o selo “Recomendado por Nova Escola”!
Confira em: http://abr.ai/1FvanzH

Ele foi avaliado pela coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita, Regina Scarpa, e deve inspirar os usuários do Gente que Educa.

Solidariedade – Um valor que também se aprende na escola

Através das observações diárias surgiu o tema: “Solidariedade”. Acredito que valores como, respeito, valorização e pensar no próximo faz parte do nosso dia a dia e são valores importantíssimos para uma convivência, e é o que nos torna diferentes. Pude perceber que algumas atitudes das crianças poderiam ser repensadas, tais como: dar mais valor ao nosso lanche e alimentos do nosso dia a dia, pensar mais no próximo, agir diferente com os amigos. Dividi essa minha preocupação com os alunos do 2° ano B, pedindo a ajuda deles para juntos sermos diferentes. E começaram a refletir no que poderiam mudar. Foi um momento muito prazeroso, pois não é sempre que temos a oportunidade de repensar nossas atitudes.

O primeiro passo foi fazer um levantamento de atitudes de solidariedade que poderíamos  ter em pequenas situações do nosso dia a dia, e que nos tornariam cidadãos diferentes, ou seja, mais humanos. As crianças citaram atitudes diárias que seriam de grande valia e passaríamos a pensar mais no próximo. Surgem então algumas ideias como: Dividir o nosso lanche com os amigos, respeitar os mais velhos, respeitar os limites de cada um na sala de aula, entre outras. As falas dos alunos foram muito importantes para todos refletirem nas atitudes que devemos ter com o próximo, assim surgiram comentários como;

“Prô , quando um amigo tiver dúvida temos que respeitá-lo, pois somos diferentes e devemos aceitar as dificuldades dos outros, estamos aqui pra aprender, não é?!”

“Quando esquecermos o nosso lanche ou tivermos vontade de experimentar o lanche do amigo, não tem problema dividir…”

“Podemos pensar com mais carinho nos mais velhos e oferecer a nossa ajuda quando for necessário;”

E assim fomos registrando em um cartaz atitudes que nos tornariam diferentes, várias ideias surgiram. Entre elas a ideia de fazermos um lanche especial, um momento que teríamos para pensar no outro, onde todos iriam dividir seus lanches, ou seja, atitudes que podemos ter diariamente.

Enfim chegou o dia do lanche solidário e todos tiveram a oportunidade de desenvolver um olhar diferenciado na hora de lanchar. As crianças sentaram-se em roda e compartilharam o lanche, seguindo o que havia sido planejado. Houve toda uma preocupação das crianças e o mais importante foi que o trabalho envolveu todos os alunos. Pude perceber o envolvimento das famílias no trabalho. Os pais foram participativos e nos apoiaram reforçando em casa o valor que estava sendo discutido na escola. No dia do lanche solidário muitas crianças trouxeram lanches a mais e se preocuparam em dividir. Não deixaram ninguém sem experimentar. Foram solidários e era possível ver no olhar de cada um, o brilho e a satisfação de ser uma pessoa diferente. Este nosso trabalho apenas começou, pois temos uma longa jornada pela frente. Acredito que um trabalho como este pode fazer toda a diferença no cidadão de amanhã. Senti muito orgulho dos pequenos, pois estão passando a agir diferente e pensando mais no próximo. É visível como estão tendo um olhar diferenciado para as situações do nosso dia a dia. Vamos continuar plantando essa sementinha do bem. Pois serão nossos pequenos que farão a grande diferença no dia de amanhã.

Professora: Aline Bravo Tavares

Como ensinar valores ao seu filho?

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Ansioso para falar, ele se atrapalha com as palavras

Ansioso

Alunos Tutores nas aulas de O.E.

Assembleias de Classe

Assembleia é um dos mais ricos instrumentos para o desenvolvimento da cidadania, consolidando-se como uma forma democrática de resolução de conflitos e enriquecimento das relações sociais. Aprender a ouvir o outro, a considerar o seu ponto de vista e a respeitar opiniões divergentes, além de reconhecer e felicitar as conquistas pessoais e do grupo são capacidades desenvolvidas nesse tipo de atividade.

As assembleias de classe trazem a formação ética e a consciência moral para a sala de aula. As valorações sociais são consideradas nas discussões que tem por objetivo buscar soluções coletivas para a convivência em sociedade. Temas como indisciplina e disciplina deixam de ser responsabilidade somente do professor e passam a ser compartilhados pelo grupo, que se torna responsável pela elaboração das regras e pela cobrança de seu cumprimento.

Com esse trabalho observamos uma mudança radical na forma como as relações interpessoais são estabelecidas dentro da escola e promovemos a construção de um ambiente mais democrático.

Pensando no compromisso social que temos, adotamos as assembleias de classe como um recurso valioso para desenvolver a capacidade de dialogar, de resolver conflitos e discutir assuntos do cotidiano escolar visando um desenvolvimento ético e moral saudável dos nossos alunos.

As fotos ilustram um pouco desse trabalho

 

 

Um cardápio de lancheiras práticas e saudáveis

6 - Cópia

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Importância da parceria família/escola no desenvolvimento e aprendizagem das crianças.

A família tem sido e é a influência mais poderosa no desenvolvimento da personalidade e na formação da consciência na criança. Assim, podemos dizer que elas precisam sentir que fazem parte de uma família, pois ela é a base de qualquer pessoa na infância e, é nela que a criança encontra um espaço natural para o seu desenvolvimento moral e afetivo.

O papel da família modificou-se ao longo do tempo. Atualmente as famílias são organizadas de diversas maneiras e o compromisso de educar em um ambiente onde o diálogo e o amor prevaleçam está sendo cada vez mais afetado.

O bom relacionamento familiar e a convivência prazerosa é o grande segredo para o crescimento do respeito mútuo. Essas situações comprovam que a educação familiar é a verdadeira árvore da ciência, cujos frutos alimentam a criança tornando-a cidadã consciente de seus direitos e deveres.

As famílias educadoras, que levam a sério sua missão na arte de educar, precisam lembrar que a criança é um ser humano, com  necessidades físicas, psíquicas e sociais a serem supridas; é dependente e precisa ser tratado sem humilhações e castigos, ser orientada com critérios de verdade e justiça; precisa de afeto, de elogios, incentivos e sorrisos para a construção de seu caráter.

Algumas famílias estão desgastadas em seus laços afetivos e o lar passou de um centro gerador de vida e diálogo para uma agitação e desencontros, quando não apenas um ambiente em que as pessoas se fazem presentes somente enquanto dormem. Os espaços dedicados ao convívio comum nas casas foram reduzidos e os quartos foram ampliados e mobiliados segundo as características de cada família e de seus membros. Há falta de espaço comum para o encontro das famílias. Dentro do próprio lar os espaços foram se individualizando. Os quartos passaram a ser pequenas residências, dentro da grande residência, com televisão, computador e outros objetos, além da cama e do guarda-roupa, onde é passada a maior parte do tempo e com isso perde-se muito no convívio familiar. A sala de refeições, de estar e a cozinha; espaços que seriam para a troca de experiências  e para a manifestação de sentimentos e de partilha, ficam vazias.

No decorrer da história, muitas mudanças foram marcando a educação e com a chegada da modernidade e transformações sociais chegamos a um modelo familiar que oferece amor incondicionado, um refúgio do mundo considerado estranho, competitivo e ameaçador. Vivemos uma cultura emocional, sentimental baseada na superproteção, onde se recompensa sem merecimento, se permite sem critérios e se defende sem a preocupação de considerar os fatos.

Tudo isso vem trazendo preocupação para a escola que entra como parceira na responsabilidade de educar, já que ela tem o compromisso de oferecer parâmetros para os alunos crescerem como seres humanos capazes de tomarem decisões e de agirem como protagonistas de sua própria história, oferecendo uma educação contínua e permanente.

Sentimos que as crises da educação brasileira provem da falta de um bom relacionamento entre a escola e a família. Os valores da família precisam vir de encontro com os da escola para que as crianças percebam e aprendam com as atitudes e modelos convergentes entre as duas instituições e isso muitas vezes não é possível, porque a cultura da intolerância e parcialidade foi instalada entre essa relação.

Alguns desafios precisam ser enfrentados para que a educação aconteça de maneira efetiva. Escola e família precisam andar juntas para ajudarem na construção do caráter das crianças e para que isso aconteça é necessário que ambas estejam informadas sobre o ensino-aprendizagem adquirido pelas crianças, que a família colabore com os educadores para tornar mais coerente e eficaz a atuação escolar, que se mostre interessada pelas atividades realizadas pelos filhos na escola, que valorizem a instituição de ensino escolhida, os conhecimentos e habilidades que propicia, para criar nas crianças hábitos de respeito e uma expectativa positiva ao conhecimento adquirido e socializado, que expressem em palavras e atitudes a confiança que têm em relação a escola e em seus profissionais, que procurem saber o que a criança realizou e como foi o seu dia, que zelem por uma relação de carinho e respeito com os educadores, pois a opinião da família influi sobre os filhos; que observem os materiais escolares e auxiliem as crianças nas tarefas de casa, que procurem resolver problemas entre família e escola e, por fim reforcem sempre a autoestima e autoconfiança dos filhos.

É de fundamental importância a família ter tempo para as crianças, ser exemplo de comportamentos (pontualidade, respeito, amor, gratuidade, disciplina, tolerância, sinceridade, verdade…) e oferecer espaços à liberdade de pensar e agir. Saber dizer “não”, introduzindo-as no mundo real, fazendo-as pensar no que foi negado para que amadureçam com sabedoria. A educação não depende de si mesma, mas principalmente do papel que a família desempenha dentro, fora e junto à escola.

A família precisa ajudar a criança a descobrir-se como pessoa, desenvolver suas potencialidades para que, no futuro, possa aplicar, de modo que ela se perceba como um agente transformador, que transforma e é transformado por esse meio. A família é  lugar de viver a experiência de conviver com as diferenças de idade, temperamento, relações interpessoais marcadas pela colaboração, tolerância, serviço, aceitação, solidariedade, limites e potencialidades. Esse processo só poderá ocorrer por meio da família primeiramente e da escola como responsável por dar continuidade a esse trabalho.

É no aconchego da família e da escola que a criança vai construindo sua consciência/caráter, se socializando, se educando para enfrentar a realidade e as dificuldades na sociedade, tornando-se uma pessoa consciente e crítica. Tanto família, quanto escola  influenciam nas atitudes das crianças. Elas buscam respeito como gente que pensa, age, ama e sofre. A educação torna-se a ligação da família e da escola, com a esperança de um presente e futuro menos doloroso, modificando a cultura e os costumes da sociedade com maior percepção de seus direitos, deveres e a liberdade como cidadãs.

Na família e na escola, onde existe o amor que dialoga, o amor que abraça, que perdoa, que ouve com os ouvidos do coração, que auxilia as crianças a aprender valorizar e a ter projetos de vida, lutar e procurar manter acesa a chama do amor em todos os seus atos e atitudes é possível construir uma consciência crítica, capaz de enfrentar as dificuldades e ir a busca de um mundo onde prevaleça a justiça.

 

Equipe Interação

As Férias Acabaram

As férias acabam para que possamos sentir gostinho do trabalho e quem sabe assim valorizar mais ainda cada pedacinho das férias. Ficar eternamente de férias não tem graça, vira aposentadoria. As férias acabam, porque tudo o que é bom acaba, ou no mínimo, se transforma em outra coisa.

Vamos olhar por esta ótica e dizer por aí que nossas férias não acabaram, se transformaram em dias úteis.
Ah, que saudade dos dias “inúteis”. Aliás, precisamos procurar saber quem inventou este termo “dias úteis”…

Durante as férias nos dedicamos com afinco a “ficar sem fazer nada” ou a aproveitar muito brincando, viajando, conhecendo novos lugares e pessoas.

Para os que viajaram esperamos que tudo tenha sido motivo para uma boa descontração. É claro, que oportunidades de curtir, apreciar novas paisagens, perguntar tudo e visitar lugares onde todo turista vai, não devem ter faltado. Para os que ficaram em casa também sabemos que opções de atividades não faltaram: ver um filme, jogar vídeo-game, ler, escrever, desenhar, navegar pela internet, curtir no facebook, dormir, se divertir com as mais inusitadas imagens no Youtube e muito mais…

E os passeios rápidos? Que delícia! Ir ao shopping, fazer compras, almoçar na praça de alimentação, comer pipoca e pegar um cineminha, jogar boliche e brincar no parque. Tudo de bom!!

Agora chegou a hora de contarmos nossas histórias. É o momento de voltarmos e iniciarmos o trabalho de mais um ano letivo, que por sinal, tem tudo para dar certo! Vamos nos empenhar para que tudo aconteça conforme nossos planos. E que no final de 2013 tenhamos mais uma experiência de sucesso para marcar nossas vidas!

Desejamos um ótimo retorno às aulas a todos.

Um grande abraço!

Equipe Interação

Dicas para ajudar seu filho a enfrentar as provas da escola

Especialistas recomendam atitudes positivas para serem tomadas antes, durante e depois o período de avaliação escolar.

Educar para crescer

Texto Luciana Fleury adaptado por Vanusa Maganha

Basta a escola informar as datas previstas para a famosa ‘semana de provas’ para que um clima de tensão se instale em sua casa e a rotina de estudos sofra uma drástica mudança? Atenção. As provas são parte importante da avaliação e, claro, o baixo desempenho pode levar à repetência, porém, elas devem ser encaradas como uma simples rotina.

Como evitar o desgaste de perceber, na véspera da prova, que seu filho não absorveu o conteúdo mínimo necessário ou que tem muitas dúvidas sobre determinado assunto? Como ajudar diante da grande quantidade de disciplinas e assuntos que são cobrados neste momento?

Garantir que seu filho estude um pouco a cada dia, desde o começo do ano, de forma organizada e contando com seu acompanhamento é um primeiro passo a ser dado.

‘Isso significa fazer a lição de casa e os trabalhos solicitados, mas também rever o conteúdo passado em cada aula, diariamente’, explica a psicopedagoga Marcia Zebini.

‘O ideal é, junto com a criança ou adolescente, montar uma tabela com as disciplinas que serão estudadas a cada dia da semana, determinando um horário para que isso seja feito’. Ela sugere, por exemplo, no caso de quem estuda pela manhã, que a segunda-feira à tarde seja dedicada para revisar os conteúdos das disciplinas das aulas previstas para terça-feira. A estratégia permite o aluno perceber se tem dúvidas e resolvê-las com o professor já na aula seguinte e também deixa os assuntos ‘frescos’ para a complementação que virá.

A  participação dos pais neste processo é imprescindível. É necessário envolver-se, acompanhar e motivar os filhos, mostrando que o aprendizado tem um sentido e significado para além da prova, pois o conhecimento adquirido na escola servirá para os desafios pessoais e profissionais da vida.

O estudo contínuo deixa a aprendizagem mais fácil, amplia a confiança do estudante para os momentos de avaliação e, assim, ajudam a tornar a escola algo prazeroso.

Mais do que uma rotina de estudos, é preciso estabelecer um verdadeiro pacto por seu cumprimento. A primeira recomendação dos especialistas é não infantilizar a relação, achando que seu filho não dará conta de tudo ou que é muito esforço para ele. Saiba que os conteúdos programados pela escola são pensados dentro da capacidade de aprendizado de cada faixa etária. A segunda orientação é evitar descumprir o combinado, permitindo que, por qualquer motivo, seu filho adie o começo das tarefas. E o mais importante: mostre para seu filho que não vale a pena ‘mentir para si mesmo’. Fechar-se no quarto dizendo estar estudando ou ficar horas com o livro aberto, sem realmente estar prestando atenção no que lê são formas muito conhecidas de somente fazer o tempo passar, sem real utilidade. Vale uma conversa franca sobre responsabilidade e mostrar que se está depositando confiança de que, no momento combinado, ele estará verdadeiramente engajado e não enganando a si mesmo.

É preciso avaliar se o conteúdo que está anotado no caderno está legível e completo, se os exercícios do livro estão sendo feitos e corrigidos. Afinal, eles servirão de base para o estudo em casa.

Sugerir que seu filho faça um resumo do que entendeu da matéria dada é um ótimo exercício. Isso faz com que ele mesmo perceba quais pontos não estão suficientemente claros. Além disso, bons resumos serão ótimos aliados para rever o conteúdo de aulas passadas.

Para ajudar a organizar os estudos, muitos professores indicam os principais temas que serão abordados na próxima avaliação. Esta é uma ótima oportunidade para verificar se o plano de estudo de seu filho não deixou nenhum item de fora ou se é preciso complementar. Um bom sinal é quando seu filho não demonstra estranhamento diante dos temas informados e sabe identificar facilmente qual conteúdo está relacionado com cada um deles.

Durante a semana de provas, se seu filho seguiu uma rotina de estudos, não há porque fazer cobranças de última hora, como resolver tomar todo o conteúdo nos dias que antecedem as provas.

Vale lembrar para seu filho que as provas são importantes ferramentas para que os professores possam identificar conteúdos que não foram bem assimilados pela classe como um todo e por alunos em particular. Deixe claro que todo o esforço deve ser para mostrar o quanto se conseguiu aprender, mas que também é possível aprender com erros.

Mostre-se totalmente disponível para ajudar seu filho nos dias que antecedem a prova. Vale abrir mão de alguma atividade rotineira caso ele mostre que quer sua presença. Pergunte se ele quer que você faça perguntas sobre os temas previstos ou que leia os resumos que ele resolver escrever. Caso ele não peça nada, diga que ficará por perto, disponível, enquanto ele revisa algum ponto. O importante é não querer impor o seu jeito de estudar exatamente neste momento.

Caso flagre seu filho criando algum artifício para colar ou combinado a prática com um colega, seja rígido e não compactue com isso, deixando claro que não aceitará qualquer tentativa neste sentido. Mostre que de nada adianta tentar obter um resultado que não reflete o que ele realmente aprendeu, pois uma dificuldade não resolvida agora só irá aumentar nas séries seguintes.

Se seu filho estiver muito ansioso ou nervoso, poderá acordar no dia da avaliação queixando-se de dor de cabeça ou de barriga e até mesmo ficar febril. É preciso sensibilidade para identificar se os sintomas estão diretamente relacionados à ocorrência da prova. Se for isso, os especialistas recomendam acalmar a criança ou adolescente, mostrando que não há nada a temer e, preferencialmente, fazer com que ele vá para a escola e enfrente a realização da prova. Isto para evitar que a somatização vire uma ‘muleta’. Mas fique atento: caso a situação se repita, é importante uma conversa com a orientação da escola e com o médico da família para avaliar se o problema é físico ou emocional para procurar ajuda especializada.

Depois das provas, um erro comum cometido pelos pais é assumir a responsabilidade pelo baixo desempenho escolar do filho. É preciso evitar este tipo de sentimento, que acaba, de forma indireta, menosprezando a capacidade do filho de lidar com suas próprias responsabilidades.

É muito importante analisar, junto com seu filho, a prova corrigida. Com calma, sem pressão, repasse questão por questão, valorizando os acertos e convide seu filho a tentar enxergar qual erro cometeu e por quê. Não é o momento de criticar se uma falta de atenção causou o erro, por exemplo. Adote uma postura positiva para que seu filho realmente aprenda com os erros cometidos.

A análise de erros e acertos na prova ajuda a avaliar mais profundamente o conhecimento que seu filho possui, que vai além da nota registrada. O professor terá, claro, de considerar errado um exercício de Matemática cujo resultado não seja o esperado. Mas você pode perceber que seu filho conseguiu entender a lógica do cálculo solicitado e errou em contas básicas, por exemplo. Ou que ele não soube responder uma das questões de Geografia, mas que deu uma resposta completíssima para outra pergunta.

Ao receber os resultados da avaliação, vale refletir se as possíveis dificuldades apresentadas podem ser solucionadas com mudanças na rotina estabelecida, como por exemplo, dedicar mais tempo a determinadas disciplinas.

Se você acompanha a rotina de estudos de seu filho e a nota que ele obteve em uma avaliação foi muito abaixo do que você esperava, vale a pena avaliar se há outros fatores influenciando este resultado, como problemas familiares ou com amigos e procurar ajuda especializada, como o apoio da psicologia.