Los cuentos de hadas: uma busca pela tradição cultural e oral. 6º Ano
Certamente, nós, educadores e vocês, pais, sabemos o quanto é fundamental o conhecimento e a incorporação de valores sociais, culturais, artísticos e pessoais na formação de um ser humano, seja ele, criança, adolescente ou adulto.
Sem dúvida, um dos caminhos onde se pode refletir sobre tais valores é por meio da tradição dos contos de fadas. E por que não introduzi-los como uma ferramenta de aprendizado de uma língua estrangeira?
Ora, ora, senhores pais! Sejamos sinceros, antigamente era muito mais comum haver durante as noites as contações de histórias antes da criança dormir. Hoje em dia, não é bem assim. Os tempos são outros…
Tudo mudou, há uma concorrência muito fortalecida e bem aceita no meio do público infanto-juvenil, os senhores sabem a que me refiro: videogame, Disney, tablets, redes sociais e outras cositas más. Claro que não devemos generalizar, mas são poucas as crianças que saberão responder quem é o Pinochio ou como termina a história da Chapeuzinho Vermelho.
Afinal, como diria Bruno Bettelheim, um dos grandes pesquisadores dos mitos e contos de fadas, “os contos fornecem percepções profundas que sustentaram a humanidade nas longas vicissitudes de sua existência, uma herança que não é revelada às crianças sob nenhuma outra forma de modo tão simples, direto e acessível”.
Sim, sim, meus caros pais, já falei demais sobre a importância de se trabalhar com contos de fadas, ainda mais numa língua estrangeira, pois se é possível incorporar aspectos do idioma de maneira orgânica. Por essa razão, propus às turmas do 6º ano do Ensino Fundamental, o projeto que será validado como um trabalho de trimestre, “Dramatizaciones de los cuentitos de hadas”.
Pois é, os nossos fofuxos terão de trabalhar em grupo, fazendo a divisão de leitura e personagens entre os integrantes. Além disso, também farão a interpretação dos contos, identificarão as passagens do texto onde poderão acrescentar no dia da apresentação algum objeto cênico que ajude na contação de história. A ideia é trabalhar com a criatividade, pronuncia do espanhol, apreensão de conteúdos lexicais e acima de tudo, construir um entendimento de texto que esteja vinculado à percepção de mundo de cada príncipe ou princesa do 6º ano.